Um concerto imperd\u00edvel com a\u00a0revisita\u00e7\u00e3o dos quartetos de Brahms e Dvor\u00e1k<\/em><\/p>\n\n\n\n

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19 novembro [s\u00e1bado | 19:00] <\/strong><\/p>\n\n\n\n

M\u00fasica na Universidade Sal\u00e3o Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa<\/p>\n\n\n\n

20 novembro [domingo | 17:00] <\/strong><\/p>\n\n\n\n

Teatro-Cine de Torres Vedras<\/p>\n\n\n\n

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ENSEMBLE DARCOS<\/p>\n\n\n\n

Ga\u00ebl Rassaert, violino
Joana Cipriano, viola
Filipe Quaresma, violoncelo
H\u00e9lder Marques, piano<\/p>\n\n\n\n

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Um dos tra\u00e7os mais vincados da biografia de Brahms \u00e9 o seu amor plat\u00f3nico por Clara Schumann. Essa impossibilidade viria a ser o catalisador de uma s\u00e9rie de obras musicais, em que o g\u00e9nio do compositor se revela plenamente. Disto \u00e9 exemplo o Quarteto op. 60, com- posto entre 1856 e 1875 e estreado a 18 de novembro desse ano, com Brahms ao piano. Segundo o pr\u00f3prio, em carta dirigida ao editor Fritz Simrock, a capa da edi\u00e7\u00e3o do quarteto deveria ser a de um jovem prestes a suicidar-se, invocando Werther, o personagem do livro de Goethe que sucumbe ao seu amor pela mulher do melhor amigo. Repleto de contrastes dram\u00e1ticos e motivos mel\u00f3dicos sinuosos, a tens\u00e3o latente que se mant\u00e9m at\u00e9 ao \u00faltimo compasso, faz do Quarteto op. 60 uma das obras maiores do compositor. Seria Fritz Simrock quem, de forma insistente, desafiou Anton\u00edn Dvo\u0159\u00e1k a escrever um quarteto com piano. A 10 de agosto de 1889, escrevia Dvo\u0159\u00e1k para o amigo Alois G\u00f6bl \u201cTenho tr\u00eas andamentos de um novo quarteto com piano completados e o \u00faltimo ser\u00e1 terminado em breve. Tudo tem acontecido de forma inesperadamente f\u00e1cil e as melodias ocorrem-me em catadupa. Gra\u00e7as a Deus!\u201d. O quarteto, terminado a 19 de agosto, viria a estrear a 17 de outubro desse mesmo ano, em Frankfurt. O I andamento revela a tend\u00eancia de Dvo\u0159\u00e1k para temas l\u00edricos longos, arrebatada- mente rom\u00e2nticos, ainda que de car\u00e1cter inst\u00e1veis, ora escuros e tr\u00e1gicos, ora claros e her\u00f3icos. O II andamento, o mais longo dos quatro, \u00e9 uma can\u00e7\u00e3o serena, em contraste com o Scherzo seguinte, ao jeito de um l\u00e4ndler. O \u00faltimo andamento pauta-se por uma exuber\u00e2ncia emocional, no contraste entre um tema turbulento e outro l\u00edrico, ao qual n\u00e3o falta a evoca\u00e7\u00e3o do dulcimer, em jeito de dan\u00e7a folcl\u00f3rica.<\/p>\n\n\n\n

Programa: <\/strong><\/p>\n\n\n\n

J. Brahms (1833 \u2013 1897)<\/strong>
Quarteto para piano e cordas n\u00ba3, em D\u00f3 menor, op. 60
I. Allegro non troppo
II. Scherzo – Allegro
III. Andante
IV. Allegro comodo<\/p>\n\n\n\n

A. Dvor\u00e1k (1841 \u2013 1904)<\/strong>
Quarteto para piano e cordas n\u00ba2, em Mi bemol maior, op. 87
I. Allegro con fuoco
II. Lento
III. Allegro moderato
IV. Allegro ma non troppo<\/p>\n","protected":false},"featured_media":0,"template":"","class_list":["post-1868","noticia","type-noticia","status-publish","hentry"],"acf":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/temporadadarcos.com\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/noticia\/1868","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/temporadadarcos.com\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/noticia"}],"about":[{"href":"https:\/\/temporadadarcos.com\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/types\/noticia"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/temporadadarcos.com\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Fmedia&parent=1868"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}