- 11 Julho (domingo) // 18:00
Local: Évora · Mosteiro de S. Bento de Cástris
Entrada gratuita, sujeita à lotação e mediante reserva através do
n.º 266 769 450
PROGRAMA:
I. Stravinski (1882-1971)
Música de Cena “ História do Soldado”
Paulo Pires, narrador
Nuno Côrte-Real, maestro
ENSEMBLE DARCOS: Paula Carneiro – Violino; Pedro Wallenstein – Contrabaixo; Samuel Marques – Clarinete; Ricardo Ramos – Fagote; António Quíntalo – Trompete; Hugo Assunção – Trombone; Pedro Silva – Percussão
HISTÓRIA DO SOLDADO, DE STRAVINSKY
Ensemble instrumental
Um soldado, um diabo, uma princesa e um narrador.
Não sabemos exatamente o que estaria a pensar Stravinsky quando criou e decidiu dar ao mundo a sua História do Soldado, mas sabemos de forma ampla as suas intenções: para ser lido, representado e dançado. Tudo o resto poderá, com toda a responsabilidade artística que isso acarreta, ficar ao nosso critério. Faremos contudo valer as suas ambições.
A História do Soldado foi concebida e desenhada por Stravinsky num período de crise, semelhante mas não igual ao que vivemos de momento. Exilado na Suíça pela altura da 1.ª Grande Guerra, quis o compositor criar um teatro musical que fosse portátil, de logística elementar e com bom índice de rendimento. Composta em 1918, estreou-se em Lausanne nesse mesmo ano. Se uma pandemia de gripe viria a deixar o resto da tournée por realizar, conseguimos hoje em dia compreender melhor o peso que estes fenómenos epidemiológicos podem ter nas nossas expetativas pessoais, sociais e artísticas.
Nesta versão, o ator Paulo Pires aglutina num só corpo e mente toda a multiplicidade do eu que Stravinsky desdobrou em várias personagens. Uma calculada, equilibrada e saudável esquizofrenia. A sensação crua de quem somos a cada segundo. Se há dias em que nos sentimos valentes, fortes e bravos, com certeza que haverá outros dias em que somente queremos contar a história dos dias míticos em que nos sentimos assim.
E o diabo? A maldade? Os desejos mais sombrios que nos habitam?
Sem dúvida que poderemos esperar a sua aparição quando mais inconveniente ela for…
Largo do Teatro Nacional de São Carlos
12 julho, segunda-feira — 21h
Maria João Solista
Nuno Côrte-Real Direção Musical
Ensemble Darcos
Nuno Côrte-Real e José Luís Peixoto
Agora muda tudo
Franz Schubert
Die Forelle D.550 (1º andamento)
Agora muda tudo é um ciclo de doze canções para voz e ensemble com música de Nuno Côrte-Real, a partir de poemas de José Luís Peixoto. O compositor procurou nos versos do escritor timbres e sonoridades, não deixando de reservar margem para a improvisação, técnica tão característica do estilo e carácter da cantora Maria João. Editado em CD e reconhecido pela crítica, este ciclo de canções viaja por territórios tão distintos como o jazz, a música contemporânea, o tradicional e o clássico. Die Forelle, de Franz Schubert, composto em 1817 sobre um poema de Christian Schubart, é um dos mais conhecidos lieder do compositor vienense e serviu de inspiração a outra conhecida obra de sua autoria, o Quinteto em Lá Maior D.667, «A Truta». A expressão dessa inspiração será a forma perfeita para terminar o espetáculo.
- 18 Julho, domingo, 21:00 – Auditório Municipal – Póvoa do Varzim
Transmissão em Directo na RTP PALCO
O concerto integra a final do 14º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, com a estreia mundial das duas peças selecionadas e ainda a encomenda do FIMPV ao compositor António Victorino d’Almeida, Presidente do Júri do Concurso. O Ensemble Darcos é um grupo de música da câmara português. Foi criado em 2002, pelo compositor e maestro Nuno Corte-Real, e tem como propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música de Corte-Real; esta relação confere-lhe contornos de projeto de autor. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de quinze músicos, tendo como base os músicos Filipe Quaresma, Reyes Gallardo, Helder Marques e Gaël Rassaert.
Programa:
A. Victorino D’Almeida (n. 1940)
Nova obra – estreia absoluta
para sexteto de cordas, piano e percussão
Vários obras a concurso
A. Schöenberg (1874-1951)
A Noite transfigurada (op. 4)
para sexteto de cordas
Nuno Côrte-Real, direção musical
ENSEMBLE DARCOS: Filipe Quaresma, Reyes Gallardo, Helder Marques e Gaël Rassaert